Intel anuncia ‘morte’ da BIOS em 2020

Durante o evento UEFI Plug Fest 2017, Brian Richardson, desenvolvedor líder da Intel, anunciou que o suporte ao BIOS tradicional, o Legacy, será encerrado e 2020.  Tudo isso em virtude do UEFI, versão aprimorada, lançada em 2007, que além de mais segura conta com uma interface gráfica mais intuitiva, a compatibilidade com mouse para acessar as opções e suporte para unidades de disco acima de 2 TB

Desenvolvido pela IBM, o BIOS (Basic Input-output system), é o sistema básico de entrada e saída, embora tenha sofrido alterações pontuais ao longo dos anos, é uma espécie de legado do conceito PC, e uma forma de manter a compatibilidade com hardwares antigos em computadores com sistemas mais recentes. Porém, a Intel está imbuída nessa missão de passar de uma vez por todas o bastão para o UEFI. O uso do UEFI BIOS é algo já completamente recorrente nos PCs gamers, por exemplo, placas-mãe mais robustas, já abandonaram oferecem o modo UEFI há bastante tempo, além da interface ser bem mais amigável, os fãs de overclock encontram diversas opões para tal finalidade.

Porém, essas mesmas placas mantém a compatibilidade com o BIOS legado, graças ao Compatibility Support Module (CSM), e é esse ponto que a intel quer promover a mudança, passando em definitivo para o UEFI Class-3, e desabilitando o CSM. Com o fim do módulo CSM, isso significa que Windows 32-bit e algumas versões do Linux não sejam executados em hardware mais recentes. Placas de vídeo anteriores a 2013 também não trabalham com UEFI Classe-3.

Atualmente o BIOS Legado ainda é utilizado devido a compatibilidade com hardware antigo, como já citamos acima, e também aos softwares desenvolvidos em 16-bit, e o uso de multisistemas, já que com o UEFI, há a questão do Secure Boot, uma forma da Microsoft avalancar o uso do Windows, através de uma verificação de OS auto-assinada. O que sempre gera discussões, muitos acusam a companhia de utilizar isso como uma forma de impedir a instalação de outros sistemas, e utilizar a sua posição dominante no mercado para “ditar as regras”.

Fonte: Wardware